Beijar a cruz, no entanto, ainda não será permitido, assim como na adoração da cruz na Sexta-feira Santa.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou hoje a permissão do regresso da visita pascal entre a revisão de várias orientações para o culto e actividades pastorais face à situação actual da pandemia.
Os bispos portugueses determinam que a visita pascal pode ser retomada, mas sem o beijar da cruz, algo que se estende ao rito de adoração da cruz na Sexta-feira Santa, em que o beijo deve ser substituído pela genuflexão ou inclinação. Pediram também “especial cuidado” com o uso de máscara e higienização nos rituais de cinzas, esta Quarta-feira de Cinzas, e do lava-pés, na Quinta-feira Santa.
O uso de máscara permanece “para todos”, excepção feita ao presidente e agentes pastorais, “que usarão da palavra nas leituras e afins, desde que seja garantida a devida distância dos fiéis”, e recomenda-se “um distanciamento responsável entre as pessoas”, tirando quando as pessoas pertencem ao mesmo agregado.
A CEP determina também que a Comunhão deve continuar a ser ministrada apenas na mão dos fiéis e anunciam o regresso da saudação da paz, de forma facultativa, através de “um sinal sem contacto físico”, como uma vénia ou inclinação.
As actividades pastorais nos espaços eclesiais, como a catequese e outras acções formativas, assim como peregrinações, procissões, festas, romarias, concentrações religiosas, acampamentos e outras actividades semelhantes, seguem “as regras previstas pelas autoridades competentes para situações educativas, sociais e culturais semelhantes”.
É ainda recomendada a manutenção de distância e uso de máscara durante o Sacramento de Penitência, que os ministros usem máscara na Comunhão sacramental, que a recolha da colecta pode ser feita no momento do Ofertório, que as pias de água benta devem continuar vazias, que se deve proceder aos cuidados de higiene e segurança na visita e comunhão aos doentes, e foi ainda determinado que nos restantes sacramentos, sacramentais e exéquias cristãs se devem seguir “as prescrições dos livros litúrgicos”.
As novas orientações substituem as que foram emitidas entre 8 de Maio de 2020 e 11 de Janeiro de 2022.
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